terça-feira, 12 de junho de 2012

Erupção Vulcânica - Aula demonstrativa

Olá,

Creio que muitos de nós quando cursávamos o ensino fundamental II fizemos um vulcão.

Para quem utiliza o livro do Projeto Radix dos autores Leonel, Karina e Elisangela, ao abrir na página 52 entraremos uma sugestão de construção de material de apoio pedagógico para ilustrar o conteúdo: Estrutura da Terra.

A estratégia foi uma aula demonstrativa, pois não houve a participação ativa do aluno. ( Diferente de experimento, onde o aluno tem participação ativa)

As aulas demonstrativas instigam a curiosidade do aluno, dão sentido ao conteúdo teórico e elucidam questões levantadas durante a explicação do conteúdo. É uma estratégia que vem sendo muito utilizada principalmente no ensino de Física, existem vários teóricos falando sobre o tema e são de fácil acesso.

Vamos agora aos materiais e métodos necessários para a construção do vulcão:


  • 1 copos plásticos (240ml ou mais)
  • 1 placa de isopor
  • 1 kg de argila
  • bicarbonato de sódio
  • vinagre
  • corante alimentar vermelho
  • colher para sopa

    (Adaptado, o livro pede mais materiais, mas desse jeito também dá certo)






Molhe as mãos para manusear a argila, pegue pequenas quantidades e faça bolinhas, depois enrole formando canudinhos, então amasse lateralmente formando um circulo sobre o isopor, essa será a base do vulcão. Repita o procedimento pondo as quantidades de argila sobre a base até formar uma estrutura conífera, próxima a figura do vulcão. Coloque o copo descartável dentro e prenda com a argila das bordas. Seu vulcão estará pronto.

Para tonar a maquete mais bonita, fiz árvores com papel camurça e palitos de madeira, e pintei o isopor. Gastei no total R$ 2,00 (dois reais) com argila e o papel, o resto do material consegui na escola inclusive o vinagre, o colorante e o bicarbonato de sódio. 














Assista o vídeo onde eu utilizo a estratégia.



Os alunos que estão numa faixa etária que está saindo do Fundamental I, onde as atividades são mais lúdicas, não conseguem prestar atenção em aulas teóricas, ficam muito dispersos brincando e provocando os colegas, nessa aula eles ficaram bem envolvidos. Deveria ser pensado em mais aulas assim nos 6ºs anos para facilitar a transição para uma nova fase da vida escolar, e claro, sempre que possível fazer uma aula diferenciada nos demais, 7º, 8º e 9º e também no Ensino Médio.





Links de alguns trabalhos sobre aulas demonstrativas.


terça-feira, 5 de junho de 2012

Tabela Periódica Online

A internet tem se tornado uma grande aliada para a educação, proporcionando novos horizontes e uma troca de informação bem mais rápida, desta forma trabalhei no 9° Ano uma tabela periódica online onde diferente do livro, é bem mais dinâmica, trazendo imagens e informações adicionais sobre cada elementos (além das informações básicas, como n° atômico e de massa). Paralelo ao uso da informação da tabela, foi trabalhada uma cruzadinha, também online sobre os símbolos e nomes de cada elemento, para a fixação do conteúdo e familiarização dos alunos com cada elemento e seu símbolo. Essa atividade só foi possível  devido a estrutura da escola (Duque de Caxias), que dispõe de uma sala de informática bem equipada. Porém isso não nos impede de adaptarmos cada um a sua realidade.



Tabela disponível em: 

http://www.ptable.com/


Cruzadinha disponível em:

http://www.anossaescola.com/cr/testes/denisemarinhop/cie_tab.periodica_cruzadinha.htm

Reações químicas

Reações químicas (ácidos e bases)

Nesta aula os estudantes puderam observar mudanças na coloração do indicador ao adicionar diferentes reagentes, ácidos e básicos. Para tanto, os materiais utilizados foram: copos descartáveis, papel, fita adesiva, caneta, tesoura, extrato de repolho roxo, vinagre, shampoo, álcool, extrato de limão, leite e pasta de dente. As substâncias que apresentaram uma coloração avermelhada após a reação são consideradas ácidas, por outro lado as que apresentaram uma cor azul ou verde são básicas. Há ainda as neutras, que não mudaram a coloração.


Esta atividade foi produzida pelo Grupo de Pesquisa em Educação Química (GEPEQ-USP) e está disponível, com mais detalhes, neste arquivo: http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc01/exper1.pdf
Lembrem-se que sempre podemos adaptar os materiais e/ou procedimentos!!!



Erosão

Erosão do solo

O 6º ano havia estudado sobre erosão do solo e, para elucidar este assunto, realizei um jogo que consistiu em demonstrar aos alunos a influência do desmatamento na erosão do solo. Para tanto, foram divididos 3 grupos de árvores (A, B e C) e um representando a água. Os estudantes que representavam as árvores eram responsáveis por manter folhas de papel embaixo dos pés, as quais simularam a terra e também estavam dispostas livremente no grupo, sem a proteção dos “estudantes árvores”. Além disso, eles foram distribuídos de forma desigual entre os grupos A, B e C. Ao sinal do coordenador, os alunos que representavam a água introduziram-se nos grupos A, B e C, respectivamente, e retiraram o maior número possível de folhas de papel. Os alunos que representam as árvores tentaram dificultar-lhes a tarefa. No final de três minutos foi contabilizada a quantidade de folhas captadas pelos “estudantes água”. Como resultado, os “estudantes água” conseguiram captar mais folhas de papel no grupo que possuía menos “estudantes árvores”. Deste modo, foram realizadas as comparações convenientes, reforçando o papel das árvores como elementos de fixação e de proteção da cobertura vegetal e chamando a atenção para o problema da erosão do solo provocado pelo desmatamento.


Efeito estufa

Simulador de efeito estufa

Utilizando alguns materiais, tais como uma caixa de sapato, dois copos de vidro, papel alumínio, um saco plástico transparente e água, os estudantes confeccionaram o simulador e em seguida ele foi exposto, com um dos copos com água em seu interior, à luz solar em um ambiente fora da sala de aula. O outro copo com água também permaneceu exposto ao sol, porém fora da caixa. Alguns minutos após a exposição observou-se a formação de gotículas de água no plástico que cobria o copo no simulador, isso é devido a evaporação que ocorreu em virtude da alta temperatura no interior da caixa. Notou-se também uma nítida diferença de temperatura entre a água dos copos. Foi possível verificar então que o papel alumínio funciona de modo similar a camada de ozônio, retendo a temperatura no interior da caixa e causando o “efeito estufa” que promove a sobrevivência das espécies no planeta Terra. Ante o observado, discutiu-se questões acerca do aquecimento global, efeito estufa e seu agravamento em função das ações antrópicas.


Esta atividade é de autoria de Ivone Dantas e está disponível no site do CIÊNCIA À MÃO da USP neste link: http://www.cienciamao.usp.br/tudo/exibir.php?midia=lcn&cod=_geocienciassimuladordoef


Relações ecológicas

O jogo “Mico das relações ecológicas”, de autoria de Mariana Amorim e Paloma Cortês, foi confeccionado utilizando os seguintes materiais: EVA, tesoura, cola de isopor, régua, lápis e imagens impressas previamente. Ele é composto por cartas que apresentam imagens de relações ecológicas e outras com os conceitos que devem ser corretamente pareados com a imagem correspondente. O apliquei no 7º ano, a partir dos procedimentos sugeridos pelos autores, com algumas adaptações.

Tema: Relações ecológicas
Autores: Mariana Amorim e Paloma Côrtes
Co-responsável pela revisão e/ou alteração: Leopoldo Ferreira de Oliveira Bernardi
Público Alvo: 7a Série do Ensino Fundamental
Objetivo: - Revisar e fixar os conhecimentos relacionados às relações ecológicas.
Material: - 28 cartas sobre relações ecológicas.

Procedimentos:
O jogo deverá ser realizado por um grupo de no máximo 6 alunos.
Antes de se começar o jogo, um aluno deverá retirar uma carta do baralho e separa-la do restante das outras cartas. Nenhum dos outros participantes do jogo pode saber qual foi a carta retirada do baralho, nem mesmo quem a retirou. Deste modo todas as cartas do baralho terão um par, com exceção de uma carta que ficará sem par e irá representar a carta “Mico”.
O restante das cartas do baralho deverão ser distribuídas igualmente entre os jogadores. Após a distribuição das cartas cada jogador deverá identificar nas suas cartas se existe a possibilidade de se formar pares entre elas. Para formar um par o aluno deverá unir um conceito (escrito) com seu exemplo (fotografia). As cartas que formarem pares deverão ser descartadas no centro da mesa. Sendo que o aluno que formar o maior número de pares começa o jogo.
Para começar o jogo um aluno deverá retirar aleatoriamente uma carta do baralho que está nas mãos do jogador a sua esquerda, sem ver o desenho ou escrito desta carta. Se a carta retirada formar par com alguma das cartas que estão na mão do aluno que começou o jogo este deve descartar o par no centro da mesa, se não formar, ele incorpora essa nova carta às suas. Na seqüência, o jogador a direita, de quem começou o jogo, deve dar seqüência as jogadas da mesma forma que o primeiro jogador, retirando uma carta aleatoriamente.
O jogo irá seguir até as cartas se esgotarem nas mãos dos jogadores, devido à formação dos pares. No final irá restar apenas um jogador com a carta “Mico”, que foi a carta que teve seu par foi retirado no início do jogo. O jogador que terminar com o mico nas mãos é o deverá pagar uma prenda. No caso, será imitar o animal simbolizado na carta ou um teatro demonstrando o conceito escrito.
O objetivo do jogo é tentar fazer os pares de cartas o mais rápido possível para não ficar por último e ser o “Mico”.

Questões para discussão
- Na natureza existem relações harmônicas e desarmônicas. Tente separar as cartas do jogo usando estes dois conceitos.
- Os liquens são a união entre algas e fungos. Como funciona essa relação? Como o fungo e a alga se beneficiam com essa relação?
- O homem pode desempenhar diferentes funções ecológicas na natureza. Cite algumas dessas funções.
- O parasitismo é um tipo de relação que pode vir a prejudicar muito as populações humanas. Cite alguns parasitas humanos e um modo de evitar que eles entrem em contato conosco.