terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sistema Cardiovascular - Coração em 3D.

Modelos didáticos estão no auge. Eles dão a possibilidade de melhor visualização de estruturas e uma melhor interação dos alunos com o conteúdo. Pode ser trabalhado em oficina, na qual o próprio aluno o produzirá, ou o professor pode levar previamente pronto para que os alunos terminem ou totalmente pronto apenas para demonstrar.

No caso dessa atividade, foi feito um coração de biscuit no tamanho mais próximo ao natural possível.

O biscuit é uma massa feita com amido de milho, cola, vaselina, suco de limão e creme hidratante. (há variações)

No link abaixo mostra a receita e o modo de preparo.

No link abaixo um vídeo com dicas.

O biscuit também pode ser comprado pronto, custa entre R$ 10,00 e R$ 15,00.

A atividade consiste na pintura do coração pelo próprios alunos, e posteriormente a identificação das cavidades e vasos sanguíneos que entram e saem deste órgão.

                                         Face interna da parte posterior

                        Face externa da parte superior, detalhe dos vasos sanguíneos.

Infelizmente a professora sumiu com o coração e a atividade nunca foi feita. Mas fica a proposta aqui para vocês!



Morfologia da Flor


O ensino de Botânica é marcado por diversos problemas e tem sido alvo de preocupação de vários pesquisadores.  Entre os problemas mais evidentes, está a falta de interesse por parte dos estudantes e dos professores por esse conteúdo. Apesar de muitos motivos serem apontados para tal desinteresse o ponto fundamental parece ser a relação que nós seres humanos temos com as plantas. O fato desses seres não interagirem diretamente com o homem e serem “estáticos”, ao contrário dos animais, pode justificar essa falta de interesse.

Sugestão do livro utilizado na escola, Projeto Radix - pág 248.

Uma atividade simples, de baixo custo e diferenciada que motive os alunos é a dissecação de uma flor, geralmente Hibisco.

Uma flor muito comum, presente em jardins, que apresentam colorações brancas, vermelhas, rosas, amarelas ou alaranjadas e com as estruturas fáceis de identificar.

Material:

Flor de hibisco, de preferencia as caídas no chão.
Papel A4
Estilete
Fita adesiva ou cola
Caneta

Foram formados 5 grupos, cada grupo com 4 alunos e uma flor.
O professor e/ou o estagiário deve auxiliar com o uso do estilete, principalmente quando for separar o ovário da flor, para não danificar a estrutura.
Separadas as partes, hora de colar e nomear as estruturas.


Depois da atividade feita, foi exposta no hall da escola para socialização de conhecimento com as outras turmas. Infelizmente não há fotos, mas foi uma atividade que contribuiu muito com a aprendizagem dos alunos.




Riquezas do Brasil - Apoiando Ciências, História e Geografia.


Jogo
Riquezas do Brasil

Peças:
Cartas com questões de múltipla escolha
Cartas com bônus
Cartas com ônus
Um tabuleiro ilustrado
Dado
Pinos


Como jogar:
2 jogadores representando equipes.
Começa o jogador que tirar o maior número de pontos no dado.
O professor, assumindo o papel de mediador, fará as questões e cada equipe terá 1 minuto para pensar e responder, e a resposta terá que ser dita pelo representante da equipe. A cada acerto, a equipe tem o direito de pegar uma carta bônus, e a cada erro uma carta ônus. Vence quem coletar o maior número de riquezas do Brasil.


Aplicação Pedagógica:
O Brasil é um país rico por natureza, e desde a sua conquista pelos Portugueses no ano de 1500 vem sendo explorado. O objetivo do jogo é unir as disciplinas de Ciências, Geografia e História com conteúdos que, mesmo vistos na perspectiva de cada disciplina, não são abordados de forma integral. O nosso solo diversificado guarda riquezas como o ouro, e serve de sustento para muitas plantas que por épocas contribuíram e algumas que ainda contribuem com a nossa economia, como por exemplo, o pau-brasil, a cana-de-açúcar, o café e a soja. Também é graças à variedade de solo, junto com outros fatores ambientais, que encontramos diferentes biomas em no território, cada bioma com sua flora, sua fauna em particular, formando uma das maiores biodiversidades do mundo, e uma diversidade cultural enorme.
Jogos didáticos vêm sendo ultimamente muito utilizados, tornando-se importantes ferramentas de apoio ao professor como uma alternativa dinâmica e produtiva que contempla, não somente a formação cognitiva do aluno, mas, também a formação integral. Ou seja, com o jogo é possível aplicar e revisar conteúdos disciplinares, como também trabalhar questões comportamentais através de regras do jogo, a competitividade (de maneira positiva) e o trabalho em equipe.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Cruzadinhas

Olá pessoal,

Navegando pela internet em busca de novas experiências para dinamizar a aula, encontrei um blog que disponibiliza download de um programa que cria/gera Cruzadinhas.



Como sabemos, as cruzadinhas vem sendo um método de ajuda no aprendizado indiretamente para os alunos, pois eles sentem-se desafiados a resolver logo o mistério e ao mesmo tempo estão assimilando o conteúdo que envolve as cruzadinhas. Espero que ajude, comigo estão funcionando.

Clique AQUI para fazer o download do programa. Eu já tenho no meu PC, mas ainda não tenho certeza se é uma versão trial ou se é grátis, mesmo assim, estou usando.

Aqui o link do blog, com várias experiências.

 Diogenes S Medeiros.

domingo, 12 de agosto de 2012

Função da Bile

O sistema digestório, conteúdo dado nas turmas do 8° Ano, muitas vezes é um assunto relativamente difícil de ser transmitido devido a dificuldade de si entender os processos existentes na digestão. Dessa forma, devemos buscar metodologias e práticas simples que possam nos ajudar com este assunto.
Este é um exemplo de prática simples que irá demostrar a função da bila, onde será usado materiais simples, onde todos tem acesso.


Material Usado:
- Óleo
- Água
- Detergente
- Copo Transparente


Procedimento:

- Em ambos os copos coloque água com óleo

- Em um dos copos, além da água e do óleo, adicione detergente e agite


Conclusão:
Da mesma forma que o detergente, a bile que é produzida pelo fígado, é um ácido que transforma as gorduras em gotículas pequenas, facilitando a digestão.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Apoio em Química!

Voltando do recesso, tivemos a primeira reunião de julho que contou com a participação do Profº Dr. Dawi Keyson de A. Almeida
(Licenciado em Química/UFPB, Mestre em Química/UFPB-Université de Paris, Doutor em Química/UFSCar) que veio contribuir com a elucidação sobre princípios da Química e nortear o caminho que devemos seguir para ensinar Química no 9º ano do Ensino Fundamental.

É visto que ainda existe uma grande defasagem nos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas no que diz respeito a formação desse profissional para lidar com o ensino de Química e Física para o Ensino Fundamental.

De acordo com Costa (2010) que realizou um levantamento acerca das matrizes curriculares disponíveis nas páginas das Instituições de diversos Cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas do Rio de Janeiro pelo menos, 80% dos cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas apresentam deficiências na formação de professores para o ensino de química no 9º ano de escolaridade. O levantamento aponta ainda que das Instituições de Ensino Superior consultadas, apenas cinco instituições possuem disciplina de Práticas de Ensino sendo ministrada de acordo com o que se espera para o futuro professor de Ciências. E, nessas Instituições curiosamente existem os grupos de Educação em Química e/ou da História das Ciências que vêm melhorando significativamente não somente o ensino da química, mas também a formação continuada do professor de Ciências.

Há tempos estamos em um ciclo vicioso no qual quando estamos na condição de estudantes temos um ensino de química deficiciente, durante a nossa formação como professores isso se repete e quando formados e em sala de aula corremos um grande risco de continuar isso. É preciso mudar o sistema!

A química não deve ser interpretada como algo frio e distante, nós somos química, tudo a nossa volta é química e contextualizando se aprende!



A participação do Profº Dr. Dawi Keyson enriqueceu bastante a nossa reunião e começou a abrir nossas mentes para ver que a química é fácil de entender e que é muito mais interessante do que a que os livros mostram. Tivemos discussões sobre temas comuns desencadeada através de questionamentos simples, como por exemplo: Por que uma garrafa de água gelada fica suada por fora quando colocada no meio externo?

Falamos um pouco sobre Tabela Periódica, relembramos o velho sonho dos Alquimistas de transformar ar em ouro. Enfim, gostaria de parabenizar o Profº Dr. Jorge Cordeiro pela iniciativa de trazê-lo e agradecer ao Prof. Dr. Dawi por ter aceitado o convite e parabenizá-lo por sua ótima didática.

Referência:

Costa, N. L. A formação do professor de ciências para o ensino da química do 9º ano do Ensino Fundamental – A inserção de uma Metodologia Didática Apropriada nos Cursos de Licenciatura em Ciências Biológicas, 2010.
Disponível em:
http://www.unigranrio.br/unidades_adm/pro_reitorias/propep/stricto_sensu/cursos/mestrado/ensino_ciencias/galleries/downloads/dissertacoes/dissertacao_nelson_lage.pdf

terça-feira, 12 de junho de 2012

Erupção Vulcânica - Aula demonstrativa

Olá,

Creio que muitos de nós quando cursávamos o ensino fundamental II fizemos um vulcão.

Para quem utiliza o livro do Projeto Radix dos autores Leonel, Karina e Elisangela, ao abrir na página 52 entraremos uma sugestão de construção de material de apoio pedagógico para ilustrar o conteúdo: Estrutura da Terra.

A estratégia foi uma aula demonstrativa, pois não houve a participação ativa do aluno. ( Diferente de experimento, onde o aluno tem participação ativa)

As aulas demonstrativas instigam a curiosidade do aluno, dão sentido ao conteúdo teórico e elucidam questões levantadas durante a explicação do conteúdo. É uma estratégia que vem sendo muito utilizada principalmente no ensino de Física, existem vários teóricos falando sobre o tema e são de fácil acesso.

Vamos agora aos materiais e métodos necessários para a construção do vulcão:


  • 1 copos plásticos (240ml ou mais)
  • 1 placa de isopor
  • 1 kg de argila
  • bicarbonato de sódio
  • vinagre
  • corante alimentar vermelho
  • colher para sopa

    (Adaptado, o livro pede mais materiais, mas desse jeito também dá certo)






Molhe as mãos para manusear a argila, pegue pequenas quantidades e faça bolinhas, depois enrole formando canudinhos, então amasse lateralmente formando um circulo sobre o isopor, essa será a base do vulcão. Repita o procedimento pondo as quantidades de argila sobre a base até formar uma estrutura conífera, próxima a figura do vulcão. Coloque o copo descartável dentro e prenda com a argila das bordas. Seu vulcão estará pronto.

Para tonar a maquete mais bonita, fiz árvores com papel camurça e palitos de madeira, e pintei o isopor. Gastei no total R$ 2,00 (dois reais) com argila e o papel, o resto do material consegui na escola inclusive o vinagre, o colorante e o bicarbonato de sódio. 














Assista o vídeo onde eu utilizo a estratégia.



Os alunos que estão numa faixa etária que está saindo do Fundamental I, onde as atividades são mais lúdicas, não conseguem prestar atenção em aulas teóricas, ficam muito dispersos brincando e provocando os colegas, nessa aula eles ficaram bem envolvidos. Deveria ser pensado em mais aulas assim nos 6ºs anos para facilitar a transição para uma nova fase da vida escolar, e claro, sempre que possível fazer uma aula diferenciada nos demais, 7º, 8º e 9º e também no Ensino Médio.





Links de alguns trabalhos sobre aulas demonstrativas.